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sábado, 18 de julho de 2015

A INFIDELIDADE PODE SER VIRTUAL

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A internet trouxe nova formas de prazer sexual e muitos estão substituindo o relacionamento com parceiro ou parceira pela facilidade virtual. 
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                 É na internet que o sexo virtual rola em todos os cantos do planeta. São inúmeras as possibilidades que permitem ao internauta viver suas fantasias mais secretas. Na verdade todos temos fantasias eróticas  que nem às paredes confessamos. A internet facilita a realização de fantasias do inconsciente porque garante o anonimato do usuário. Além disso permite liberdade total para criar novas identidades. Essa identidade individual variável exerce um poderoso fascínio sobre nós. Todos somos seres múltiplos e com a simulação já não estaremos mais sozinhos e com uma única identidade que é real e nem sempre nos agrada. 
                A garantia do anonimato e a facilidade de troca de identidade incentivam o aparecimento de um fenômeno que a psicanálise identifica como "personalidades múltiplas". Podemos assumir centenas de outras identidades para o prazer sexual que preferimos. Na tela se projetam nossas fantasias sexuais mais profundas, muitas vezes infantis e inconscientes, que só se realizam no plano imaginário.  Essas novas identidades podem se apresentar como homem mulher, jovem, velho, tímido, ousado, gay, lésbica, etc. mas é preciso tomar cuidado para que o hábito não se torne patológico; nesse caso haverá o risco de até infringir a lei como temos visto acontecer com os pedófilos. Isso pode acontecer quando o internauta fica viciado em sexo virtual e perde o interesse pelo real.  As personalidades múltiplas vão ficando cada vez mais distantes da realidade e até o orgasmo se torna fantasia e já não consegue alcançar o prazer do ato sexual real. 
                  Quando Freud escreveu "A Interpretação dos Sonhos" não poderia imaginar o sexo virtual, mas falou das nossas fantasias que realizamos através dos sonhos ou dos devaneios que são fantasias de quem sonha acordado. 
                  O ideal do sexo online é quando ele nos dá a possibilidade de transformá-lo em OFF- LINE, ou seja, torná-lo realidade. Mas é bom tomar muito cuidado quando marcar um encontro com desconhecido; Além dos riscos com DST, que hoje estão disseminados, pode haver riscos inimagináveis. As pessoas que usam sites de relacionamento, antes de um encontro propriamente, é bom procurar conhecer bem a pessoa com quem está se relacionando virtualmente. Pesquise seu nome na internet, procure conhecê-lo pessoalmente em lugar público e nunca vá diretamente ao relacionamento sexual sem absoluta confiança. 
                   Nas trocas de mensagens online onde se reúnem vários participantes, conhecidos como "chats", os internautas se identificam por apelidos e se divertem criando personagens para si mesmos, com opiniões e estilos de vida inteiramente diversos dos verdadeiros usuários. O anonimato e o contato real com alguém do outro lado permitem aflorar sentimentos que muitas vezes nem conhecíamos. 
                 Quando falo da infidelidade virtual posso afirmar com absoluta certeza que é mais comum do que se imagina. Pode ser por simples prazer, mas também pode ser por uma fuga para casamentos  ou relacionamentos infelizes, onde as pessoas buscam o prazer sexual de acordo com suas preferências. Na maioria das vezes é apenas mais uma forma de prazer sexual que em nada prejudica o parceiro. 
                 Do ponto de vita jurídico, frequentar páginas sexuais na internet não caracteriza adultério. A lei só considera adultério o flagrante do ato sexual real, e isto é extremamente difícil.  Entretanto os juristas consideram esta prática altamente injuriosa com o parceiro e muitas são as separações judiciais com base em infidelidade virtual. Na maioria das vezes trata-se de uma desculpa para justificar a separação de um casal, cujo relacionamento já está falido à muito tempo. Os advogados, por sua vez, procuram motivos para melhor atender aos seus clientes. 
                O sexo virtual é muito comumente associado à masturbação. As imagens eróticas e sexuais na telinha excitam e levam ao orgasmo pelo auto-erotismo. Isto pode ser muito saudável porque o praticante tem a oportunidade de se auto-conhecer cada vez mais. As mulheres que praticam masturbação frequentemente tem muito mais facilidade com a lubrificação de suas vaginas e assim conseguem estar rapidamente preparadas para a penetração. 
                Há alguns anos uma leitora mandou-me um e-mail dizendo-se apavorada porque surpreendeu o marido se masturbando enquanto assistia um filme pornô no computador. Disse-me ela: "Foi muito constrangedor; nunca vou esquecer aquela cena. Depois daquele dia, sempre que fazemos amor fico imaginando que ele não sente mais prazer comigo". Aconselhei-a a passar a ver filmes pornôs com o marido e tudo ficou resolvido. Juntos descobriram novas fontes de prazer.
                 Casos de flagrantes como esse da leitora são muito comuns, mas não há porque se preocupar. A masturbação do parceiro ou parceira é apenas mais uma forma de prazer e isto não quer dizer que a tesão acabou. 
                 Embora seja muito natural,  cada um tem sua própria maneira de encarar a masturbação porque durante muitos anos foi motivo de grande tabu. Hoje sabemos que é uma das maneiras que a natureza nos proporcionou para o auto aprendizado sexual. Entretanto, quem tem alguém em sua vida deve tomar cuidados com suas intimidades inconfessáveis. Assim evitará constrangimentos e até ressentimentos desnecessários.  
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Nicéas Romeo Zanchett 


O PONTO "G" E O ORGASMO FEMININO

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O ponto "G" foi descoberto nos anos 50 por um ginecologista americano chamado Ernest Gräfemberg. 
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                  Muitas pessoas ainda pensam que o orgasmo feminino está localizado no famoso ponto "G". Isto não é verdade. 
                  Por volta dos anos 50 um ginecologista americano, Ernest Gräfemberg, sugeriu que se prestasse mais atenção à anatomia da vagina e, especialmente a uma zona localizada a uns 5 centímetros da entrada, na altura do colo da bexiga; o hoje conhecido "Ponto G".   Segundo Gräfenberg, esta é a zona de maior sensibilidade e capacidade erótica da mulher. À partir deste ensinamento, muitos começaram a concluir diversas coisas; o orgasmo feminino estaria localizado na zona de Gräfenberg, no Ponto G. Embora ele também possa acontecer graças à excitação desta região, na verdade, o orgasmo feminino é de três tipos; acontece também pela excitação da vagina (o mais raro dos três) ou no clitóris (o mais comum). 
                 Seja como for, o prazer deve acontecer naturalmente e não por uma iniciativa mecânica do parceiro. O jogo amoroso leva naturalmente ao prazer e ao orgasmo, desde que tudo seja feito sem pressa e com o máximo de carinho. 
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Nicéas Romeo Zanchett 
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O PRAZER NÃO DEPENDE DO TAMANHO DO CLITÓRIS



O mais importante para maior ou menor prazer é o estímulo ou preliminares, que devem ser feitos sem pressa. 
       
                Os homens sempre se preocuparam com o tamanho do pênis e muitas mulheres se preocupam com o tamanho do seu clitóris. Isso é pura ignorância. 
                Tanto o prazer quanto a intensidade do orgasmo feminino não dependem, de forma alguma, do tamanho do clitóris. 
                O clitóris é uma zona erógena essencial e parte integrante do aparelho sexual feminino.  Torna-se entumescido quando exitado durante os jogos amoroso. Nessas horas, como consequência de sua ativação, provoca sensações de prazer, que podem inclusive levar ao orgasmo e é muito comum quando a mulher é tocada pela língua do parceiro ou parceira. Entretanto esta resposta sensorial independe de sua constituição; mesmo um clitóris pequenino será capaz de provocar um enorme prazer. O importante é que as condições psicossomáticas da mulher sejam favoráveis. 
                É importante relembrar sempre que a mulher precisa de muito carinho nas preliminares para ter um orgasmo profundo e satisfatório. 
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Nicéas Romeo Zanchett 
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SEXO ORAL - FELAÇÃO OU CUNNILINGUS




Sexo oral pode ou não ser prova de amor? 
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              Muitos consideram que a felação ou o cunnilingus é a maior prova de amor e maturidade erótica dos parceiros. Eu diria que cada caso é um caso. 
              A verdade é que o estímulo buco-lingual do órgão sexual masculino ou feminino ainda é um grande tabu. Mesmo entre os que admitem  o sexo-oral há restrições quanto - no caso masculino - à ejaculação no ato. É um tabu de origem religiosa, sem dúvida: o Papa Pio V condenava à morte os culpados, também eram deserdados de seus emblemas civis e da sucessão segundo o direito romano. Tabu de ordem moral também, pois era considerado mau exemplo dado por prostitutas e homossexuais. Na prática a questão é vista de outra forma: muitas pessoas sentem repulsa pelas secreções de uma outra pele; pelas mucosidades de um outro corpo. Mas a verdade é que o erotismo é capaz de vencer a repugnância, fazendo com que os parceiros descubram a poesia  que há na troca de substâncias de um corpo para outro. A felação assim como o cunnilingus (estimulação feita pelo homem na mulher), é a vitória do amor sobre a repulsa. A maturidade erótica nada mais é do que a adaptação perfeita aos gostos do parceiro. Assim sendo, se uma mulher rejeita essa prática, deve ser respeitada. A harmonia sexual de um casal acontece  de forma natural e aos poucos. O amor é um jogo sutil que não admite pressões nem exige bravuras. Não há porque alguém sentir-se rejeitado ou exigir provas de maturidade erótica; quando há amor e harmonia, o sexo acaba acontecendo naturalmente e como se deseja. 
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Nicéas Romeo Zanchett 
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O SONHO DE SER MULHER


As dificuldades que enfrentam aqueles que nascem num corpo masculino, mas nele predominam os hormônios femininos.
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                A identidade diz que ela nasceu homem, mas o coração só reconhece a mulher que existe naquele belo corpo feminino. 
                " A anatomia dita o destino". Esta frase de Freud é uma verdade incontestável. Com ela o velho mestre queria nos explicar que todos nós, homens e mulheres, somos dependentes de nossa fisiologia; que tendências e propensões inatas  tinham efeito sobre nosso comportamento e que essas propriedades eram diferentes em cada um dos dois sexos. 
                Já na puberdade afloram os traços femininos e ela passa a se identificar intimamente como menina. É um momento muito difícil, tanto para ela como para os pais. A mãe, a princípio pode não aceitar, mas acaba sendo vencida pelo amor maternal e o sentimento feminino que nunca lhe nega a realidade. O pai não aceita, prefere ignorá-la ou até mesmo considerá-la como um filho que morreu. 
                O tempo passa e aquela menina se torna uma bela mulher. A identidade não mudou, mas é hora de enfrentar a vida como ela é. 
                Os primeiros constrangimentos começam na pré-escola. Os colegas a olham com desconfiança e quando o estudo é sobre biologia - especialmente na questão da sexualidade - tudo fica extremamente difícil. Muitas nem conseguem assistir a aula e fogem assustadas para casa. Ela sabe que é diferente, mas não entende o motivo. Para ela seu sexo parece uma aberração. Não consegue entender porque uma mulher pode possuir um pênis quando deveria ter uma vagina. Mas é chegado o momento de decisão que determinará seu futuro. 
                Quando os pais não toleram, a filha acaba fugindo para as ruas e aí começa o grande sofrimento. Sem um teto para abrigo e uma mesa farta, o que lhe resta é viver como mendiga, cobrindo-se com jornais, papelões, e catando alimento nas lixeiras em frente às lanchonetes. Na hora da higiene, sente falta do chuveiro quente de casa que é substituído pelo chafariz da praça ou alguma bica  disponível.  Voltar aos estudos é um sonho muito distante. O próximo passo é a prostituição e as drogas. 
                 Mas existe também as meninas transexuais nascidas em famílias abastadas e liberais, cujos pais tem formação suficiente para entender o problema hormonal da filha e lhe dão todo o apoio. Essas meninas, mesmo sendo portadoras de um pênis, crescem lindas, estudam normalmente com suas colegas de classe e chegam à faculdade. O segredo é só seu, vive seu enigma sexual e todos imaginam que trata-se de uma menina ainda virgem,  oque de certa forma é verdade. Da faculdade saem formadas arquitetas, médicas, advogadas, professoras, artistas. Muitas, com o apoio da família, já fizeram a operação para mudança de sexo, mas a identidade continua sendo a grande barreira a ser vencida. 
                 Na idade adulta, além das dificuldades para vencer numa profissão digna, a mulher que nasceu homem enfrenta uma luta ainda maior: provar que é mulher e mudar a identidade (RG). A justiça é o símbolo da lentidão que todos conhecem. É preciso não estremecer; afinal esta é talvez a última barreira para ser plenamente feliz e realizada. 
                 Na questão amorosa tudo pode acontecer. Os homens, na sua grande maioria, embora nem sob tortura confessem, tem grande curiosidade e gostariam de transar com um travesti ou transexual. É não é raro acontecer que se apaixonem perdidamente.  Mas a menina que nasceu menino quer ser autenticamente mulher e assim quer ser tratada.  Ela é do "sexo frágil" e tem os mesmos sonhos de toda a menina; algum dia, casar vestida de véu e grinalda, mesmo que não seja numa igreja, com um príncipe que vai lhe proteger pelo resto da vida. 
                 Os estudos sobre o papel dos hormônios do sexo indicam que eles não apenas determinam a diferenciação dos órgãos (masculino e feminino), mas também programam o cérebro durante o desenvolvimento do feto, para que o futuro ser venha demonstrar um comportamento masculino ou feminino, independente da formação do seu órgão sexual. 
                 Os principais hormônios do sexo são segregados nos testículos do homem (testosterona) ou nos ovários da mulher (progesterona e estrógeno). As glândulas suprarrenais também segregam hormônios do sexo, inclusive pequenas quantidades de testosterona e androstenediona - outro hormônio masculino -,m bem como uma série de outros hormônios importantes como o cortisol, cortisona e adrenalina
                  Quanto mais os estudos avançam seus conhecimentos sobre as influências dos hormônios na vida, mais claro fica sua complexidade. 
                  A verdade é que ambos os sexos produzem também hormônios do sexo oposto. Assim como o poderoso "beta-estradiol 17" - hormônio tipicamente feminino - pode ser encontrado na corrente sanguínea dos homens, também a testosterona - hormônio tipicamente masculino - pode ser encontrado na corrente sanguínea das mulheres. O que determina o comportamento de homem não é  a ausência de estrógeno, mas sim, o elevado nível de testosterona que anula os efeitos dos hormônios femininos.  Da mesma forma, o comportamento tipicamente feminino é devido à prevalência de progesterona e estrógeno, que anulam a quantidade de testosterona presente naquele ser. 
                 Tanto nos homens como nas mulheres é a testosterona que parece ser o hormônio com maior influência sobre o instinto sexual. Pode até parecer absurdo que seja um hormônio masculino o responsável pelo instinto sexual das mulheres, mas a verdade é que várias pesquisas levam a essa conclusão. 
                  Por muito tempo se pensou que o comportamento sexual tivesse razões meramente genéticas; isto é, o macho age como macho porque é geneticamente um macho. Os estudos dos hormônios indicam que não é bem por aí. A importância dos hormônios do sexo não se limita ao período em que o ser atinge a puberdade. As pesquisas demonstram que os hormônios sexuais estão presentes no corpo desde o período de desenvolvimento pré-natal. As quantidades nas quais eles aparecem no útero são fundamentais não apenas para a diferenciação - isto é, para produzir um menino ou menina -, mas também para diferenciação dos tecidos do sistema nervoso, que regulará o comportamento masculino ou feminino na vida adulta. São exatamente essas quantidades que, quando estão em desequilíbrio, irão produzir um homem com comportamento feminino ou uma mulher com comportamento masculino. Diante dessa fato, fica bem claro que o comportamento sexual de cada um é herança hormonal que vem desde a concepção e desenvolvimento no útero da mãe. Portanto, nenhum pai ou mãe tem o direito de maltratar ou rejeitar o filho por essa razão. A criança que nasce bem feminina, mas com um pênis é a maior vítima do desequilíbrio hormonal e precisa de todo o apoio - dos pais e da sociedade - para superar as dificuldades e encontrar um caminho para ser feliz. 
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Nicéas Romeo Zanchett 

MULHER MADURA COM HOMEM JOVEM


























O AMOR ESTÁ ACIMA DE TUDO 
                   Homens mais velhos sempre se relacionaram com mulheres jovens sem maiores transtornos. Mas. o que hoje estamos vendo são mulheres maduras com homens bem mais jovens. Já não é mais novidade encontrar casais formados por uma mulher acima de cinqüenta anos com jovem na faixa dos trinta. Não se trata de mulheres moderninhas, sem nenhuma vergonha - com o costumam dizer -, mas sim de casais que se curtem e formam uma bela dupla de amantes. 
                   Falar desse assunto, para muitos pode parecer ridículo, mas é preciso tratá-lo com todo o respeito e seriedade. Ele está aí, nas praias, bares, ruas, teatros, clubes e cinemas, como também entre quatro paredes. 
                   Do ponto de vista puramente físico, está caindo definitivamente por terra o velho tabu de que mulher só sente prazer quando ama, independente das qualidades estéticas de seu parceiro. É claro que todos homens e mulheres, preferem fazer amor com quem ama, seja o parceiro feio ou bonito. Mas daí a dizer que a mulher não sente atração visual é coisa de quem não presta atenção nos olhares e suas conversas com as amigas. Elas são seletivas e detalhistas. Cada uma tem suas próprias preferências: boca, olhos, mãos, peito, bunda, pernas, etc. 
                   Por trás disso há muito mais do que liberdade sexual. Ao que tudo indica, muitos homens jovens estão com outra cabeça. Geralmente são mais abertos e espontâneos. Não entras em competição com a parceira e as relações são baseadas em trocas de vivências, independente dos sentimentos. Eles parecem estar com maior capacidade de entrega; estão mais presentes e sem o velho medo de perder ou criar laços indesejáveis. Por estarem menos presos a padrões estereotipados, no relacionamento como um todo, conseguem usufruir o que a mulher madura tem de melhor para oferecer: carinho, companheirismo, presença, senso de humor e experiência erótica. 
                  Quando se trata de relacionamento, sério ou não, de um homem mais velho com uma "gatinha" é facilmente aceito. No entanto, quando alguém encontra um casal formado por uma senhora com um jovem rapaz leva-se logo para o lado da brincadeira. Os parceiros transformam-se em alvo de comentários maldosos e chacotas de mau gosto. 
                   A mulher madura e recentemente separada, muitas vezes saiu de um relacionamento infeliz, desgastado e, ao se sentir livre, busca sua autoconstrução sentimental. De imediato o que elas querem é companhia. Depois, com o passar do tempo vão ao encontro de algo mais profundo, que complemente sua vidas. Nessa busca, o novo relacionamento não é selecionado por faixa etária. 
                  Todas as mulheres gostam de um jantar à luz de velas num bom restaurante, receber flores e outros mimos, mas as mulheres maduras dão especial atenção a estes prazeres. A maioria dos jovens acha que isso é caretice chata e perda de tempo. No entanto, o rapaz com cabeça aberta é romântico, mais maduro e sente o maior prazer em compartilhar esses momentos íntimos com sua parceira.
                   Se você está sozinha ou à procura de sua cara-metade, comece a prestar mais atenção aos garotões que estão lhe observando. Talvez ali esteja o prazer e a felicidade que você procura. 
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Nicéas Romeo Zanchett 

domingo, 12 de julho de 2015

ONDE MORA E DESEJO


Nicéas Romeo Zanchett 
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ONDE MORA E DESEJO 
                  Reconhecer onde mora o desejo é uma das portas para o pleno prazer, mas a maioria das mulheres ainda tem muita dificuldade. O mundo já se encarrega de colocar a mulher para baixo; se ela própria não se amar tudo fica mais difícil. O homem desde menino é estimulado a se tocar, a mulher não.  
                  Conhecer o próprio corpo e localizar onde está o prazer tem sido alguns dos temas mais estimulantes para as mulheres. Desde os anos 60 a mulher busca viver sua sexualidade de forma mais plena, mas não tem tido a chance que merce porque a cultura a rotula como imitadora de mulheres liberais e até como prostituta.  
                  A consciência do próprio corpo e do prazer que ele pode dar passa pelo autoconhecimento. Reserve um tempo só para você. Comece conhecendo seu corpo em todos os detalhes. Olhe para o espelho e toque-se sem pudor; sinta-se bela, sensual e irresistível; descubra as sensações que cada toque proporciona. Mesmo que seu objetivo seja o orgasmo, procure não pensar nele. Se você só pensar no gozo que terá, talvez nem o consiga. Se conseguir não será tão prazeroso, pois você estará totalmente preparada. O prazer vai aumentar gradativamente e o orgasmo acontecerá quando você estiver bem excitada.  
                  Sinta-se através de sua roupa e toque seu corpo com texturas diversas- plumas, pele, couro, ceda - apalpando regiões diferentes e variando as posições .  
                  Para muitas mulheres com parceiro fixo, a auto-satisfação dá muito mais prazer do que as relações com o companheiro. Isso é muito comum nos dias de hoje porque os maridos vivem numa eterna corrida contra o relógio e não dispensam atenções suficientes para as esposas. 
                  Na frente do espelho observe-se enquanto se excita. Examine cada detalhe do seu sexo; os lábios externos são as dobras da vagina que tem pelos; os lábios internos são as dobras sem pelos e eles se encontram na parte de cima formando uma capa que cobre as glândulas clitorianas. 
                   Muitas mulheres gostam de se masturbar, mas ainda são vítimas do sentimento de culpa. Um sentimento que vem depois da prática do sexo solitário; é um mal que atinge as mulheres que se consideram livres e emancipadas , mas deve se superado. Lembre-se que ao se dar prazer você não está traindo e nem prejudicando ninguém.  
                   A maioria das mulheres atinge o orgasmo estimulando o clitóris. Use uma das mãos para abrir seu genital e a a outra para estimular o clitóris; coloque um ou mais dedos dento de si mesma e sinta como é este prazer. Friccione seu clitóris tocando nos pequenos lábios ou puxe-os e friccione diretamente o clitóris; faça movimentos sobre todo o seu aparelho sexual com uma das mãos. Muitas mulheres gostam de se masturbar massageando o clitóris, mas sentem muito mais prazer quando põe a mão sobre a vagina e fica brincando com ela até atingir o gozo. Outras gostam de utilizar alguma coisa como um pênis artificial (desses encontrados em sex shop). É muito importante que cada uma descubra o que mais lhe dá prazer. 
                  Se antigamente a mulher não podia demonstrar que sentia prazer, agora  tornou-se quase obrigatório ter orgasmo. Para isso é muito importante  se autoconhecer e a masturbação é o modo mais pratico, seguro e inofensivo.  A mulher que usa "brinquedinhos" tem mais facilidade para se auto-conhecer e aprenderá a não se preocupar tanto com a performance na hora do sexo com o parceiro. A falta de desejo é um problemas das mulheres, mas o principal é que elas se sentem cobradas a dar e "sentir" prazer. Para muitos parceiros  ter orgasmo vaginal com seu pênis é fundamental. Ficam patrulhando se a mulher gozou ou não. Para eles é uma forma de auto-afirmação de sua virilidade. Algumas mulheres sabem muito bem, mas outras ficam angustiadas e é exatamente isso que as impede de ter qualquer prazer. Se auto-conhecer é o melhor caminho. 
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Nicéas Romeo Zanchett 
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